sábado, julho 28, 2012

Prática do tai chi chuan proporciona equilíbrio e combate o estresse

Atividade enfatiza harmonia no desenvolvimento da mente e do corpo.

A tranquilidade do movimento lento, o contraste entre o cheio e o vazio, a harmonia entre o interno e o externo e as simbologias do poder da terra, da água, do fogo, do metal e da madeira traduzem a prática do tai chi chuan. Ele foi criado com propósitos de combate, como uma arte marcial, mas com o passar dos séculos ganhou ênfase no desenvolvimento da saúde e no combate ao estresse.
No tai chi chuan, a suavidade e a flexibilidade superam a dureza e a rigidez. O exercício, que engloba também uma filosofia de vida, enfatiza a harmonia como um meio de melhorar o desenvolvimento da mente e das habilidades físicas. Também é ressaltada a importância do controle da respiração, a prática da meditação e de movimentos naturais do corpo.
Para o professor do Espaço Bem-Estar em São Paulo, Arthur Dalmaso, durante a prática se trava um combate de você contra você mesmo. Não existe erro, é preciso alcançar seu equilíbrio fortalecendo a respiração, corrigindo a postura e alongando músculos e tendões. Parece um exercício simples e fácil, mas que na verdade exige muita concentração para realizar cada movimento.

Conheça os benefícios do tai chi chuan
A diferença está na sensibilidade da forma. Segundo o livro Tai chi chuan: saúde e equilíbrio, de Fernando De Lazzari, é importante deixar o corpo relaxado e estendido durante a prática. "Quanto mais tensa a pessoa está, menos sensível ela fica. Uma pessoa relaxada tem os sentidos mais receptivos e uma consciência maior do que se passa em seu interior e exterior. O princípio básico do tai chi chuan é aprender a relaxar, ficar calmo, com a mente limpa, seja nos movimentos, seja no trabalho ou em qualquer outra atividade".
Aluna da técnica há sete meses, Mônica D'Amato diz que recorre aos fundamentos do tai chi para se equilibrar. "Uso os exercícios de respiração em situações do dia a dia que me exigem outra postura", relata. A aluna conta que era muito ansiosa, queria praticar um exercício, mas depois de uma atividade aeróbica se sentia mais ativa ainda. Foi pensando nos três pilares (respiração, concentração e equilíbrio) que ela se aproximou da técnica chinesa.
Saiba mais
De acordo com De Lazzari, o tai chi chuan é dividido em duas polaridades: a manifestação exterior (Yang) e cultivação interior (Yin). Todos os movimentos e posturas incluem estas duas polaridades e, na execução dos movimentos, a alternância e a aplicação corretas destes princípios são imprescindíveis: vencer o movimento através da quietude, vencer a dureza através da suavidade, vencer o rápido através do lento.
Viver em harmonia é contrabalancear o Yin e Yang, é saber proporcionar o equilíbrio para melhorar a saúde, perceber o constante movimento de transformação e ter a capacidade de adaptação a essas constantes mutações. "Quando um praticante de tai chi chuan executa movimentos do corpo de uma forma equilibrada, faz a respiração correta e mantém a mente tranquila e concentrada. Um bom praticante usa o potencial de sua mente e de seu corpo não só na prática do tai chi, mas também no seu trabalho e em suas atividades do dia a dia", relata De Lazzari.

Por Minha Vida - publicado em 10/12/2010 
http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/12437-pratica-do-tai-chi-chuan-proporciona-equilibrio-e-combate-o-estresse?utm_source=news_mv&utm_medium=finaldesemana&utm_campaign=648388

domingo, julho 22, 2012

Circuito Athenas - Etapa 2 - 10 Milhas - 16km



Tai Ji Quan nas pistas.
The Finisher informa: ROGERIO, parabéns por cruzar a linha de chegada do Circuito Athenas SP! 
Seu tempo liquido foi: 01:34:39.
Grande Geter, obrigado pela participação, 
aguardo nas próximas.

sexta-feira, julho 20, 2012

Sedentarismo mata tanto quanto cigarro

A poucos dias dos Jogos Olímpicos de Londres, a revista médica britânica "Lancet" publicou uma série de estudos que escancara os problemas do sedentarismo, responsável por 5,3 milhões de mortes por ano no mundo.
Segundo os pesquisadores, a falta de atividade física pode ser considerada uma pandemia e é tão grave que diminui a expectativa de vida da mesma forma que o tabagismo e a obesidade. Está no sedentarismo a causa para 10% das doenças não transmissíveis, como diabetes, câncer e problemas cardíacos.
Um dos estudos da série, coordenado por Pedro Hallal, da Universidade de Pelotas, aponta que cerca de 30% da população mundial adulta é fisicamente inativa, mas o quadro para os adolescentes é mais preocupante: 80% dos jovens entre 13 e 15 anos não se exercitam o suficiente.
No Brasil, 49% da população adulta não pratica atividades físicas, e o estilo de vida sedentário é responsável por 13% das mortes por infarto, diabetes e câncer de mama e do intestino.

SEM SUCESSO
Hallal afirmou que a tendência é que se pratique cada vez menos exercícios e, com algumas exceções, profissionais de saúde não têm tido sucesso em mobilizar o governo e a população para encarar a atividade física de maneira séria, como um problema de saúde pública.
A inatividade física é descrita no estudo como a falta de exercícios moderados (como uma caminhada) de 30 minutos, cinco vezes por semana, e práticas mais rigorosas durante 20 minutos, três vezes por semana, ou a combinação dos dois.
Mas, segundo os pesquisadores, identificar as causas do sedentarismo é importante para se pensar em intervenções eficazes e aumentar os níveis de atividade física.
Outros estudos mostram que ser do sexo masculino, jovem e com boa situação financeira tende a aumentar as chances de a pessoa ser fisicamente ativa.
Por outro lado, a obesidade e até uma predisposição genética ao sedentarismo, como novas evidências sugerem, tornam a pessoa propensa a se movimentar pouco.
Ciclovias, mais espaços verdes, melhora do transporte público e ruas mais bem iluminadas também são um bom incentivo, aponta um dos estudos da série.
"Todo mundo alega falta de tempo, mas é importante achar um espacinho na agenda. Se a pessoa não pode frequentar uma academia, o ideal é caminhar mais no dia a dia e subir escadas", diz Nabil Ghorayeb, médico do esporte do Hospital do Coração.

terça-feira, julho 03, 2012

Como vencer a pobreza e a desigualdade

'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Tema: 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ




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