quarta-feira, junho 22, 2016

Estudo questiona a relação entre consumo de gordura e ganho de peso

Uma pesquisa publicada ontem na revista científica Lancetquestiona leis da nutrição ao mostrar que nem sempre comer alimentos ricos em gordura leva ao ganho de peso. Pelo contrário, na pesquisa, que acompanhou 7.447 voluntários por cinco anos, a dieta que teve o pior resultado foi aquela que cortou a ingestão de comidas gordurosas.Isso não quer dizer que o consumo de bacon está liberado, mas é mais um golpe contra as dietas que pregam a baixa ingestão de gordura, principalmente de origem vegetal –azeites e castanhas, por exemplo.
Castanha-do-pará, que tem 63 gramas de gordura e 643 calorias em 100 g do alimento
Castanha-do-pará, que tem 63 gramas de gordura e 643 calorias em 100 g do alimento

Os voluntários foram divididos em três grupos, cada um seguiu um cardápio diferente. No primeiro, os participantes adotaram a dieta mediterrânea, baseada no consumo de peixes, vegetais, frutas, pão e cereais integrais. Além de seguir o regime, eles ganharam azeite de oliva e foram instruídos a consumir 50 ml por dia (cerca de 415 calorias).

No segundo grupo, em vez de azeite, os participantes ganharam castanhas e foram aconselhados a comer 30 gramas diariamente (aproximadamente 200 calorias). E, no último grupo, a orientação era evitar o consumo de qualquer tipo de gordura.

Em cinco anos, todo mundo perdeu um pouco de peso, mas quem mais perdeu foram aqueles que ingeriram azeite de oliva –em média, os participantes desse grupo baixaram cerca de um quilo.

O tamanho da cintura de todos os participantes subiu ligeiramente. De novo, quem teve o pior resultado foi o grupo que comeu menos gordura (os voluntários ganharam cerca de 1,2 centímetros de cintura).

“As políticas de saúde têm defendido a restrição da gordura há 40 anos, mas isso não têm significado redução nos níveis de obesidade”, diz Ramon Estruch, pesquisador da Universidade de Barcelona e coordenador do trabalho.

“Nosso estudo mostra que uma dieta rica em gorduras vegetais teve pouco efeito sobre o peso corporal ou a circunferência da cintura em comparação com uma dieta com restrição de lipídios”, diz. Mas alerta: “Nossos resultados certamente não indicam que as dietas com altos níveis de gorduras não saudáveis, como manteiga, carnes processadas e fast-foods, são benéficas.”

SEGUNDO CAPÍTULO

Não é a primeira vez que a ciência redime a gordura. Há dois anos, uma pesquisa publicada no periódico “Annals of Internal Medicine” questionou a relação entre a ingestão de gordura saturada e a ocorrência de doenças cardiovasculares. Quem comia mais esse tipo de gordura, considerada não saudável, não tinha mais doenças do coração.
Fonte: Juliana Vines

terça-feira, junho 21, 2016

Infartos aumentam 30% no inverno, alerta cardiologista do Incor

Os infartos - bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo do coração - aumentam 30% durante o inverno, com temperaturas médias abaixo de 14ºC, em comparação com o verão. O alerta é do professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Antônio Machado César, diretor da Unidade de Doença Coronária Crônica do Instituto do Coração (Incor).

"Com infecção respiratória, quem tem doença coronária tem mais chance de ter uma ruptura de uma placa de gordura, e ter um infarto. E, no frio, costuma-se ter mais os vasos contraídos, e ocorrer espasmos nas artérias. E se tiver uma placa em uma artéria coronária [do coração] que tiver um espasmo, pode romper a placa e levar a um infarto", destaca o professor.

Vacinação contra gripe

O cardiologista reforça que a vacinação contra a gripe tem papel importante na diminuição dos infartos cardíacos.

"Por isso, quando se vacinam as populações contra a gripe, o idoso é prioridade, porque a medida reduz a taxa de infarto na população idosa. Uma inflamação por causa de uma infecção grave, como a gripe, tendo ou não pneumonia associada, é um motivo para ter infarto."

Além dos três motivos apontados pelo professor, regiões em que há concentração de poluição, como a capital paulista, têm um fator a mais que favorece o surgimento de complicações cardíacas. "No caso de São Paulo, tem a poluição que aumenta. E existe uma relação: mais poluição, mais infarto", ressalta.

Além do aumento de casos de infarto, o cardiologista alerta que estudos indicam ainda que o frio pode fazer elevar a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame.


Fonte: 

Bruno Bocchini

da Agência Brasil 

Marivaldo Oliveira/Código 19/Estadão Conteúdo

domingo, junho 12, 2016

6a Meia Maratona Pague Menos Campinas SP - 21 km 12/06/2016

IOTai Ji Quan presente no evento. Castiliana novamente de parabéns, 2:23 5o lugar na Faixa Etária.

Com a ilustre presença de Mário e esposa,  neste dia dos namorados.
Com a companhia de Lucia Helena D Agostino durante parte do percurso.

Participe da campanha Eu Sei Escrever