segunda-feira, dezembro 29, 2008

O CAPITAL SOCIAL

Desde que eu era criança em Bauru e até meus 45 anos de idade mais ou menos, todo Natal era especial. Meus avós, seu Duarte e Dona Dora faziam questão de reunir a família durante as festas de final de ano. Era uma grande bagunça, entre vinte e trinta pessoas nos almoços e jantares festivos, com a leitoa e o creme do Vô, os bate-papos, a entrega dos presentes e do envelope com dinheiro para cada filho, neto e bisneto. Uma grande farra.
Eu ficava fascinado vendo aquele monte de tios e tias trabalhando para a festa. A Vó matando a galinha, a mãe fazendo a sobremesa, o tio mudando os móveis de lugar. E todo mundo espremido numa casa onde quase não cabia todo mundo. Ninguém reclamava, era uma grande festa que durava pelo menos dois dias: do jantar do dia 24 para o almoço do dia 25. E emendando com o dia 31, claro!
Mas um dia Vô Duarte morreu. E logo em seguida a Vó Dora se foi. Sem os dois para servir como nosso Norte, como os elementos de atração, como a autoridade que todos respeitávamos, cada um foi para seu canto e nunca mais a família se reuniu. Eventualmente nos encontramos numa ocasião especial, um casamento ou velório, mas é só. Nunca mais.
Essa deve ser a dinâmica natural das famílias, não é? Com a morte dos avós, a família desagrega e forma outros núcleos, onde novos avós vão se tornar o centro das reuniões e assim vai de geração em geração.
Mas será?
Muitas pesquisas já demonstraram que estamos muito melhor que nossos pais e avós estavam quando tinham nossas idades. Se você comparar um pobre de hoje com um rico da Idade Média verá que temos uma condição de vida infinitamente melhor em termos de conforto, expectativa de vida, acesso à cultura e educação. É claro que falo de forma geral, sem aquela babaquice ideológica que diz que "nunca estivemos tão mal".
Esse "estar melhor" quer dizer que deveríamos ter mais tempo e mais dinheiro para investir nos momentos de reunir a família e os amigos, não é?
Mas aquelas festas generosas parece que não existem mais. Ninguém tem mais saco de enfrentar as horas e mais horas de cozinha, a tonelada de louça, as roupas de cama e toalhas para lavar depois. E o dinheiro que custa uma reunião dessas? A tremenda quebra da rotina que aquelas reuniões significavam é hoje um tabu. Ninguém mais quer encarar incômodos. Estamos ocupados demais, cansados demais, apressados demais...
Estamos perdendo aquilo que o cientista político e professor norte-americano Robert Putnan definiu como "capital social": nos últimos quarenta anos assistimos a redução do envolvimento cívico e político, dos laços sociais informais, da tolerância e da confiança. Passamos menos tempo com os amigos, freqüentamos menos clubes, nos afastamos da política, dedicamos horas e horas à televisão (e agora internet) e recebemos pela mídia uma carga diária de catástrofes que nos transformam em indivíduos medrosos, descrentes e desconfiados.
Nesse ambiente perdemos a capacidade de interagir socialmente. "Interação social" passa a valer a pena só quando dá lucro.
E é então que o Vô Duarte e a Vó Dora fazem uma tremenda falta.
Pois quer saber? Tá na hora de eu assumir o lugar deles.

Luciano Pires

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Ano Feliz
























Receita para um Ano Feliz:

Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.
Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:
- Uma parte de fé;
- Uma parte de paciência;
- Uma parte de coragem;
- Uma parte de trabalho.
Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria e um pouco de acção, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Colaboração: Gilberto Branco
Imagem:Taís

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Câncer - como isto nos assusta

Todas as pessoas tem células cancerosas no organismo, e estas não aparecem em testes até que estejam proliferadas aos trilhões.

O cancro é uma doença da mente, corpo e espírito. Um espírito positivo ajuda o paciente com câncer a sobreviver.

A raiva, amargura e ressentimento coloca o corpo em uma atmosfera de tensão e acidez.

Quimioterapia é veneno para o crescimento rápido de células canceríginas, mas isto implica que células sãs também serão eliminadas. Radiação enquanto destrói células cancerosas, queima e deixa cicatrizes e danos em células, tecidos e órgãos saudáveis.

Cuidado com as dioxinas, são o alimento preferido de células canceríginas.

A melhor maneira de combater o cancro, é deixá-lo morrer de fome, ou seja não alimentá-lo para sua possível multiplicação, corte o açúcar, suprindo moderadamente com o mel de abelha, o sal, o leite (use o de soja), como prosperam em ambientes ácidos evite carnes vermelhas (use peixes ou frangos), cafés, chás (apenas o verde) e chocolates, abuse de legumes e verduras frescas 3 a 4 vezes ao dia.

As células cancerosas não prosperam em ambientes oxigenados, faça exercícios diariamente.


Fonte: Araiza, Londres.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Desafio 2008 (2) REEBOOK CHRISTIMAS 10KM











O treino, os alongamentos, a concentração utilizada, é a certeza que o caminho que se segue é coerente, consistente e renovador.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Calendário de ausência para Dezembro/2008 e Janeiro/2009

Calendário de ausência:
Liberdade: 01 e 03/12/2008;
Santo Amaro: 02/12/2008;
09 e 11/12/2008 (por motivo de pintura do salão).

As aulas se encerrarão em:
14/12/2008 Cipó;
17/12/2008 Liberdade;
18/12/2008 Santo Amaro.

O retorno será em:
12/01/2009 Liberdade;
13/01/2009 Santo Amaro;
18/01/2009 Cipó.




Boas Festas e um Feliz Ano Novo.
Participe da campanha Eu Sei Escrever