Nossos ossos são preparados para suportar, proteger e movimentar toda a estrutura corporal que dispomos. Ao mesmo tempo em que são resistentes, podendo aguentar grandes cargas de peso, os ossos podem se transformar em estruturas frágeis ao longo dos anos.
Para ser um candidato não precisa muito, apenas exagere nas bebidas alcóolicas, fique longe nas frutas e verduras, longe dos laticínios, e sedentário. E se for mulher, então suas chances são ainda maiores.
Sendo atualmente um grave problema de saúde pública, uma das mais importantes doenças associadas ao envelhecimento (de cada 100 pacientes, 80 apresentam a doença na pós-menopausa), e a fratura de fêmur é, sem dúvida, a consequência mais dramática.
A osteoporose secundária, que acomete uma pequena parte das pessoas, é causada pelo uso excessivo de medicamentos como corticosteroides, barbitúricos, anticonvulsivantes e hormônio tereoidiano, e também insuficiência renal crônica e distúrbios hormonais (especialmente da tireóide, da paratireóide ou das adrenais).
O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada do osso para o sangue e de formação de um novo osso, ocupando 20% a 30% do esqueleto a cada momento. Através disto o tecido ósseo substitui as células velhas por novas e o organismo pode dispor de elementos importantes que são armazenados nos ossos, como o cálcio.
No início de cada ciclo, os osteoblastos (células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento) escavam o osso, formando lacunas em sua superfície e cavidades em seu interior.
Após duas semanas, os osteoblastos, que em aproximadamente três meses preenchem a área absorvida com osso novo.
Após os 30 anos, a quantidade de osso reabsorvido e repsoto deixa de ser igual, resultando aperda de massa óssea. A perda relacionada a idade é reconhecida como osteoporose senil - sendo que as mulheres perderão cerca de 35% de osso corticol (como o fêmur) e metade de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade.
www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u737996.shtml
As mulheres perdem mais, pois passam por um período transitório de perda rápida de osso (que pode se manter de 4 a 8 anos, com perda ósseo chegando a 2% ao ano), no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-menopausa, desempenha um papel importante. A resposta à queda estrogênica é mais intensa, com grnade aceleração do remodelamento ósseo e perda de 5% a 10% de massa óssea ao ano em 40% das mulheres, o que configura a osteoporose da pós-menopausa.A prevenção é mais eficaz do que o tratamento e envolve a manutenção ou o aumento da densidade óssea pelo consumo de quantidades adequadas de cálcio, incluir alimentos saudáveis e ricos em vitamina D, prática de exercícios, e para alguns indivíduos, o uso de medicamentos específicos.
Fonte: Revista ProTeste - Saúde 02/2011.
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