É um enfraquecimento ósseo pela diminuição progressiva da massa óssea, tornando os ossos porosos e facilmente fraturados, significa literalmente "ossos porosos". É uma doença em que a massa óssea é reabsorvida lentamente pelo corpo e o conteúdo mineral, principalmente o cálcio, é perdido, tornando os ossos frágeis e mais suscetíveis afraturas, principalmente na região do quadril, punho e vértebras, por isso é classificada como uma doená silenciosa, por não dar nenhum sinal visível nem sensorial de sua progressão.
Na população atual observa-se um aumento significativo deste tipo de doença crônica-degenerativa, devido ao sedentarismo, consumo intenso de álcool, cigarro e a má alimentação, agravando ainda mais as doenças hipocinéticas. Nota-se que em indivíduos ativos apresentam massa óssea mais densa, mostrando que um dos meios de evitar esta porosidade excessiva dos ossos é adotar um estilo de vida ativo, uma vez que o exercício físico é capaz de provocar adpatações no sistema ósseo como o aumento da calcificação, restabilizando o aparelho locomotor, melhorando a capacidade aeróbica dos idosos e reduzindo o risco de quedas ocasionadas por falta de força, flexibilidade e coordenação.
O tecido ósseo é um dos mais resistents e rígidos do corpo humano, tendo como principais funções proteção das vísceras, sustentação e mobilização junto com o sistema muscular, e depósito de íons como cálcio e fosfato, armazenando-os ou liberando-os de forma controlada visando manter uma constante concentração iônica nos líquidos corporais e sangue (calcemia). Especificamente, o cálcio é um dos íons mais importantes do sistema ósseo, é importante na contração muscular, transmissão do impulso nervoso, coagulação sangüínea e adesão muscular. Encontra-se sempre em transição entre o plasma e os ossos, a ingestão insuficiente ou em excesso ele é rapidamenete depositado nos ossos, entretanto no contrário, o cálcio é mobilizado, aumentando sua concentração no sangue.
O decréscimo da massa acentua-se a partir dos 40 anos, podendo resultar em perda de 35% da massa corticol e 50% da massa trabecular em mulheres nos dez primeiros anos após a menopausa, as fraturas representam um estágio avançado de osteoporose, só aparecendo em exames de raiox quando alcançam a faixa de 40% de perda da massa óssea.
Assim como os músculos, os ossos permanecem fortes com a prática de exercícios regulares. A manutenção da massa óssea, ou sua hipertrofia, parece estar relacionada não só com a contração muscular, mas também com a ação da gravidade e com o estresse mecânico a que o osso está submetido.
Exercícios de sustentação do peso do corpo, como caminhada, corrida e dança, foram os primeiros exercícios de terapia prescritos para reduzir a perda óssea associada a menopausa. Recentes pesquisas sugerem que exercícios de sobrecarga em locais específicos e com impacto promovem um estímulo mais efetivo, ou seja, o exercício não tem somente um efeito sistêmico, mas também um efeito local sobre o osso, visto que o tecido ósseo é sensível a demandas que agem sobre ele e responde prontamente a elas, fazendo com que cada modificação de um osso seja acompanhada por uma alteração específica na arquitetura interna.
Exercícios aeróbicos e localizados proporcionam uma diminuição respeitável no processo de osteoporose, ou até mesmo um acréscimo na densidade óssea, tornando a atividade física uma grande aliada na prevenção de doenças mesmo no período da 3ªidade, é importante ressaltar que a utilização de estrogênio, embora benéfica pode aumentar o risco de câncer de útero, de mama bem como de outros órgãos. Logo a prevenção deve ser um projeto ao longo da vida, no qual se comece estabelecendo hábitos e condutas saudáveis desde a infância.
A atividade física proporcionad além de prevenir a osteoporose, outros benefícios como prevenção de problemas cardiovasculares, combate a obesidade, promoção do bem estar físico, integração social do indivíduo com seu meio e redução do risco de quedas.
Fonte: Influência da atividade física no tratamento da osteoporose, Andrea Filipovith Simões