É uma arte marcial interna chinesa, uma agradável combinação de técnicas e movimentos milenares, praticados gradualmente e assim permitindo que a energia flua para os pontos onde é preciso restaurar o equilíbrio e a harmonia. Beneficia aos praticantes um ganho substancial cognitivo e de massa muscular. A absorção diária das posturas corporais e respiratórias proporciona uma melhor qualidade de vida, tanto para crianças, jovens e adultos.
sábado, maio 12, 2012
Fila Night Run - 10Km
Esquentando esta noite fria de sábado, Tai Ji Quan na pista.
Apesar da péssima iluminação, congestionamento, e desorganização do evento, pude alcançar o objetivo definido em completar a prova no melhor tempo possível.
Tratando-se do Autódromo, com suas longas subidas, onde holofotes cegavam e a camisa do evento escura, de forma alguma ajudavam a reconhecer o caminho a ser percorrido.
Tratando-se do Autódromo, com suas longas subidas, onde holofotes cegavam e a camisa do evento escura, de forma alguma ajudavam a reconhecer o caminho a ser percorrido.
FILA NIGHT RUN - SÃO PAULO 2012
Número de peito 7738
Sexo M
Categoria M5054
Equipe TAI JI QUAN
Tempo Final 01:00:29.09
Tempo Controle 00:29:55.00
Tempo Bruto 01:06:55.26
Classificação Total 1925
Classificação por Categoria 83
Classificação por Sexo 1699
Pace Médio 00:06:02
Velocidade Média Total 9,91
quinta-feira, maio 10, 2012
SUS gasta quase R$ 81 milhões com fraturas em idosos em 2009
As quedas e suas conseqüências para as pessoas idosas no Brasil têm assumido dimensão de epidemia. Os custos para a pessoa idosa que cai e faz uma fratura são incalculáveis. E o pior, atinge toda a família na medida em que a pessoa idosa que fratura um osso acaba hospitalizada e frequentemente é submetida a tratamento cirúrgico. Os custos para o sistema de saúde também são altos.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente. Para promover a saúde do grupo populacional o Ministério da Saúde chamou as secretarias estaduais e municipais de saúde a realizarem esforços conjuntos para redução das taxas de internação por fratura do fêmur na população idosa.
A quantidade de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas. Entre as mulheres foram 20.778 mil internações em 2009 e entre eles 10.020 mil (dados até outubro). Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres. Em 2001, esses números eram bem menores, 15 mil internações do sexo feminino e 7 mil do sexo masculino.
A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico.
Nos casos mais graves, pode levar até a morte. Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. E em 2009 esse número subiu para 1.478.
Com o intuito de reduzir esses valores e promover a saúde na terceira idade, o Ministério criou um comitê assessor instituído para prevenção e melhora da atenção (portaria nº. 3.213, de 20 de dezembro de 2007). O comitê assessor é formado por técnicos do Ministério da Saúde e representantes da Confederação das Entidades Brasileiras de Osteoporose e Osteometabolismo. Esse grupo promove oficinas para debater estratégias de prevenção de quedas e de osteoporose e os cuidados necessários para aquelas pessoas que caem e fraturam.
CAUSAS - A queda em pessoas idosas está associada à dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair.
Por questões de segurança, todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses. Isto porque é comum a pessoa cair uma primeira vez e não ter maiores conseqüências além do susto. Mas na próxima vez pode ser que o susto se transforme em pesadelo. A queda pode ser notificada através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e, assim, a equipe de saúde da família, por exemplo, assume as medidas necessárias para que outra queda não ocorra.
No Brasil, estima-se que exista uma população de 19 milhões de idosos.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente. Para promover a saúde do grupo populacional o Ministério da Saúde chamou as secretarias estaduais e municipais de saúde a realizarem esforços conjuntos para redução das taxas de internação por fratura do fêmur na população idosa.
A quantidade de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas. Entre as mulheres foram 20.778 mil internações em 2009 e entre eles 10.020 mil (dados até outubro). Por causa da osteoporose, elas ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens caem, mas não fraturam tanto quanto as mulheres. Em 2001, esses números eram bem menores, 15 mil internações do sexo feminino e 7 mil do sexo masculino.
A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico.
Nos casos mais graves, pode levar até a morte. Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. E em 2009 esse número subiu para 1.478.
Com o intuito de reduzir esses valores e promover a saúde na terceira idade, o Ministério criou um comitê assessor instituído para prevenção e melhora da atenção (portaria nº. 3.213, de 20 de dezembro de 2007). O comitê assessor é formado por técnicos do Ministério da Saúde e representantes da Confederação das Entidades Brasileiras de Osteoporose e Osteometabolismo. Esse grupo promove oficinas para debater estratégias de prevenção de quedas e de osteoporose e os cuidados necessários para aquelas pessoas que caem e fraturam.
CAUSAS - A queda em pessoas idosas está associada à dificuldade de visão, auditiva, uso inadequado de medicamentos, dificuldade de equilíbrio, perda progressiva de força nos membros inferiores, osteoporose, dentre outras situações clínicas que culminam para maior probabilidade de uma pessoa idosa cair.
Por questões de segurança, todo idoso deve avisar ao seu médico se caiu nos últimos seis meses. Isto porque é comum a pessoa cair uma primeira vez e não ter maiores conseqüências além do susto. Mas na próxima vez pode ser que o susto se transforme em pesadelo. A queda pode ser notificada através da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e, assim, a equipe de saúde da família, por exemplo, assume as medidas necessárias para que outra queda não ocorra.
No Brasil, estima-se que exista uma população de 19 milhões de idosos.
terça-feira, maio 08, 2012
Exercícios físicos ajudam a conter Mal de Alzheimer
O Mal de Alzheimer ainda não tem cura. Isso muitos já sabem. Mas a maioria não tem conhecimento de que a evolução da doença pode ser amenizada com algumas atitudes. Estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostra que exercícios físicos moderados ajudam a controlar o Mal de Alzheimer. A doença, que costuma atingir pessoas idosas, reduz o entendimento do paciente sobre as coisas e a capacidade de trabalho e relação social.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vários medicamentos capazes de retardar o processo da doença e minimizar os distúrbios de humor e comportamento que surgem. E, desde 2006, os pesquisadores da Unesp criaram um aliado ao combate da evolução dos sintomas: um programa de atividade física oferecido pela própria Universidade. O médico e pesquisador da Unesp José Luiz Riani conta que as atividades mostraram melhoras consideráveis nos pacientes atendidos. “A atividade física, como exercício de musculação e atividades aeróbicas, misturada com atividade cognitiva, nos mostrou resultados positivos. Em todas essas modalidades nós tivemos resposta positiva tanto na melhora cognitiva quanto comportamental. A doença de Alzheimer, além da dificuldade de memória, especialmente memória recente, também resulta em alterações do sono, apatia e sintomas depressivos. E nós temos observado melhora em todos esses sentidos”, detalha.
Um dos fatores de risco conhecidos para o Mal de Alzheimer são a idade e a história familiar, ou seja, se a pessoa já teve um histórico na família de demência ou algum problema vascular. Segundo a coordenadora da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Elen Bernin, além de retardar os efeitos do Alzheimer, os exercícios físicos podem prevenir a doença nas pessoas mais vulneráveis. “Se as pessoas têm uma atividade física regular, elas podem retardar o início da doença em até 50%, porque eles trabalham tanto a parte motora quanto a parte cognitiva. Então é um estímulo para que as pessoas não desenvolvam”, explica.
A coordenadora dá mais detalhes sobre as atividades desenvolvidas no programa da Unesp: “Além da atividade física, a pessoa tem sido acompanhada pela terapia ocupacional, por exercício com psicólogo, onde se usa muito palavras cruzadas, onde vai ser realizado trabalho de memória, de pequenos jogos de memória, leitura. Se o idoso gosta de assistir a um programa, o profissional pede para que ele relate o que viu. Então tudo o que trabalha a memória é fundamental para conter a doença”.
Elen Bernin ressalta que o Ministério da Saúde se preocupa também com a formação dos cuidadores. “Há uma preocupação com a qualificação dos educadores físicos e dos profissionais da área de saúde, para que tenham esse olhar diferenciado. E agora com as Academias da Saúde, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF’s), essa busca da atividade física com orientação é um dos nossos focos para prevenir a doença”, finaliza.
O Mal de Alzheimer tem maior prevalência nas pessoas com idade mais avançada. O sintoma primário dessa doença é a perda de memória. Mas com a progressão, vão aparecendo sintomas mais graves, como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar. A doença pode vir acompanhada também de depressão, ansiedade e apatia.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vários medicamentos capazes de retardar o processo da doença e minimizar os distúrbios de humor e comportamento que surgem. E, desde 2006, os pesquisadores da Unesp criaram um aliado ao combate da evolução dos sintomas: um programa de atividade física oferecido pela própria Universidade. O médico e pesquisador da Unesp José Luiz Riani conta que as atividades mostraram melhoras consideráveis nos pacientes atendidos. “A atividade física, como exercício de musculação e atividades aeróbicas, misturada com atividade cognitiva, nos mostrou resultados positivos. Em todas essas modalidades nós tivemos resposta positiva tanto na melhora cognitiva quanto comportamental. A doença de Alzheimer, além da dificuldade de memória, especialmente memória recente, também resulta em alterações do sono, apatia e sintomas depressivos. E nós temos observado melhora em todos esses sentidos”, detalha.
Um dos fatores de risco conhecidos para o Mal de Alzheimer são a idade e a história familiar, ou seja, se a pessoa já teve um histórico na família de demência ou algum problema vascular. Segundo a coordenadora da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Elen Bernin, além de retardar os efeitos do Alzheimer, os exercícios físicos podem prevenir a doença nas pessoas mais vulneráveis. “Se as pessoas têm uma atividade física regular, elas podem retardar o início da doença em até 50%, porque eles trabalham tanto a parte motora quanto a parte cognitiva. Então é um estímulo para que as pessoas não desenvolvam”, explica.
A coordenadora dá mais detalhes sobre as atividades desenvolvidas no programa da Unesp: “Além da atividade física, a pessoa tem sido acompanhada pela terapia ocupacional, por exercício com psicólogo, onde se usa muito palavras cruzadas, onde vai ser realizado trabalho de memória, de pequenos jogos de memória, leitura. Se o idoso gosta de assistir a um programa, o profissional pede para que ele relate o que viu. Então tudo o que trabalha a memória é fundamental para conter a doença”.
Elen Bernin ressalta que o Ministério da Saúde se preocupa também com a formação dos cuidadores. “Há uma preocupação com a qualificação dos educadores físicos e dos profissionais da área de saúde, para que tenham esse olhar diferenciado. E agora com as Academias da Saúde, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF’s), essa busca da atividade física com orientação é um dos nossos focos para prevenir a doença”, finaliza.
O Mal de Alzheimer tem maior prevalência nas pessoas com idade mais avançada. O sintoma primário dessa doença é a perda de memória. Mas com a progressão, vão aparecendo sintomas mais graves, como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar. A doença pode vir acompanhada também de depressão, ansiedade e apatia.
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