O Mal de Alzheimer ainda não tem cura. Isso muitos já sabem. Mas a maioria não tem conhecimento de que a evolução da doença pode ser amenizada com algumas atitudes. Estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostra que exercícios físicos moderados ajudam a controlar o Mal de Alzheimer. A doença, que costuma atingir pessoas idosas, reduz o entendimento do paciente sobre as coisas e a capacidade de trabalho e relação social.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza vários medicamentos capazes de retardar o processo da doença e minimizar os distúrbios de humor e comportamento que surgem. E, desde 2006, os pesquisadores da Unesp criaram um aliado ao combate da evolução dos sintomas: um programa de atividade física oferecido pela própria Universidade. O médico e pesquisador da Unesp José Luiz Riani conta que as atividades mostraram melhoras consideráveis nos pacientes atendidos. “A atividade física, como exercício de musculação e atividades aeróbicas, misturada com atividade cognitiva, nos mostrou resultados positivos. Em todas essas modalidades nós tivemos resposta positiva tanto na melhora cognitiva quanto comportamental. A doença de Alzheimer, além da dificuldade de memória, especialmente memória recente, também resulta em alterações do sono, apatia e sintomas depressivos. E nós temos observado melhora em todos esses sentidos”, detalha.
Um dos fatores de risco conhecidos para o Mal de Alzheimer são a idade e a história familiar, ou seja, se a pessoa já teve um histórico na família de demência ou algum problema vascular. Segundo a coordenadora da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Elen Bernin, além de retardar os efeitos do Alzheimer, os exercícios físicos podem prevenir a doença nas pessoas mais vulneráveis. “Se as pessoas têm uma atividade física regular, elas podem retardar o início da doença em até 50%, porque eles trabalham tanto a parte motora quanto a parte cognitiva. Então é um estímulo para que as pessoas não desenvolvam”, explica.
A coordenadora dá mais detalhes sobre as atividades desenvolvidas no programa da Unesp: “Além da atividade física, a pessoa tem sido acompanhada pela terapia ocupacional, por exercício com psicólogo, onde se usa muito palavras cruzadas, onde vai ser realizado trabalho de memória, de pequenos jogos de memória, leitura. Se o idoso gosta de assistir a um programa, o profissional pede para que ele relate o que viu. Então tudo o que trabalha a memória é fundamental para conter a doença”.
Elen Bernin ressalta que o Ministério da Saúde se preocupa também com a formação dos cuidadores. “Há uma preocupação com a qualificação dos educadores físicos e dos profissionais da área de saúde, para que tenham esse olhar diferenciado. E agora com as Academias da Saúde, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF’s), essa busca da atividade física com orientação é um dos nossos focos para prevenir a doença”, finaliza.
O Mal de Alzheimer tem maior prevalência nas pessoas com idade mais avançada. O sintoma primário dessa doença é a perda de memória. Mas com a progressão, vão aparecendo sintomas mais graves, como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar. A doença pode vir acompanhada também de depressão, ansiedade e apatia.
É uma arte marcial interna chinesa, uma agradável combinação de técnicas e movimentos milenares, praticados gradualmente e assim permitindo que a energia flua para os pontos onde é preciso restaurar o equilíbrio e a harmonia. Beneficia aos praticantes um ganho substancial cognitivo e de massa muscular. A absorção diária das posturas corporais e respiratórias proporciona uma melhor qualidade de vida, tanto para crianças, jovens e adultos.
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