quinta-feira, janeiro 23, 2014

Ai, que preguiça

Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?

Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o fazem atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. Satisfeitas as três necessidades, permanecem em repouso até que uma delas volte a ser premente.

Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para manter a forma? Um chimpanzé – com quem compartilhamos 99% de nossos genes – correndo para perder a barriga?

É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam no dia seguinte sob o peso dos seis milhões de anos de evolução, que desaba sobre nossos ombros.

Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais.

Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, provas de 42 quilômetros que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.

Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz inventar nessa hora.

Ao contrário do que os treinadores preconizam, não faço alongamento antes, já saio correndo, única maneira de resistir ao ímpeto de voltar para a cama. O primeiro quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “não há o que justifique um homem passar pelo que estou passando”.

Vencido esse martírio inicial, a corrida se torna suportável. Boa mesmo, só fica quando acaba. Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz celestial, um barato igual ao de drogas que nunca experimentei.

Por isso, caro leitor, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem em 2014, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho.

Ai, que preguiça.

Fonte:http://drauziovarella.com.br/destaque2/ai-que-preguica

VESÍCULA BILIAR

A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecido com uma pera, localizada abaixo do lobo direito do fígado. Sua função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino.

A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa maioria da formação de cálculos (pedras na vesícula), que podem impedir o fluxo da bile para o intestino e causar uma inflamação (colecistite).

Na medicina chinesa a vesicula biliar armazena fluídos essenciais. É chamada de “gerente” e “ armazém da essência.” Todos os órgãos são de uma natureza escura e somente a vesicula biliar é clara. Todas as outras vísceras são chamadas: “vísceras responsáveis pelo transporte” e apenas a vesicula biliar não é rotulada como uma transportadora, mas se destaca em seu epiteto particular. É uma viscera, mas é similar à um órgão.

É denominado o “meridiano dos hipocondríacos”. É indicado no tratamento de doenças psicossomáticas; age sobre a coragem e o espírito de determinação, sobre as dores nos olhos, dificuldades de audição, tonturas, depressão, enxaquecas. Pode acumular disfunções provenientes de muitas dúvidas.

Cálculos biliares são pequenas pedras que se formam na vesícula biliar, órgão localizado no lobo inferior direito do fígado onde a bile se concentra e de onde é lançada sob a influência de um hormônio intestinal.

A bile produzida no fígado consiste na mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável por cerca de 75% dos casos de formação de cálculos. Alguns deles se alojam na vesícula biliar e não causam sintomas. Outros ficam presos no duto biliar e bloqueiam o fluxo da bile para o intestino. Essa obstrução provoca a cólica biliar que se caracteriza por dor intensa no lado direito superior do abdome ou nas costas, na região entre as omoplatas.

A crise de cólica persiste enquanto a pedra permanecer no duto. No entanto, muitas podem voltar para a vesícula ou ser empurradas para o intestino. Quando isso ocorre, a crise dolorosa diminui.

Sintomas

Alguns cálculos na vesícula podem ser assintomáticos, mas outros provocam dor intensa do lado direito superior do abdome que se irradia para a parte de cima da caixa torácica ou para as costelas. A dor normalmente aparece meia hora após uma refeição, atinge um pico de intensidade e diminui depois. Pode vir ou não acompanhada de febre, náuseas e vômitos.

Causas

Muitos fatores podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de formação dos cálculos na vesícula. Alguns fatores que aumentam o risco são:

·         Dieta rica em gorduras e carboidratos e pobre em fibras;

·         Vida sedentária que eleva o LDL (mau colesterol) e diminui o HDL (bom colesterol);

·         Diabetes;

·         Obesidade;

·         Hipertensão (pressão alta);

·         Fumo;

·         Uso prolongado de anticoncepcionais;

·         Elevação do nível de estrogênio o que explica a incidência maior de cálculos biliares nas mulheres;

·         Predisposição genética.

Tratamento

O tratamento pode ser feito à base de medicamentos que diluem o cálculo se ele for constituído apenas por colesterol. Nos outros casos, a cirurgia por laparoscopia, que requer poucos dias de internação hospitalar, é a conduta mais indicada. Tratamento por ondas de choque para fragmentar o cálculo representa também uma possibilidade terapêutica.

Recomendações

·         Faça uma dieta rica em fibras e com pouca gordura. Alimentos gordurosos podem elevar o nível do colesterol;

·         Procure manter o peso ideal para seu tipo físico. Isso ajuda a controlar o nível do colesterol e a prevenir diabetes e hipertensão;

·         Largue o cigarro;

·         Discuta com seu médico a conveniência de tomar pílulas anticoncepcionais ou fazer reposição hormonal, se você tem histórico familiar de cálculo na vesícula.

Advertência

Consulte um médico se os sintomas dolorosos de cálculo biliar se manifestarem e, especialmente, se forem seguidos de febre, náuseas e vômitos.

 Fontes: http://drauziovarella.com.br/

http://medicinachinesaclassica.org/

http://www.medicinachinesapt.com/


quarta-feira, janeiro 22, 2014

Como deve alimentar-se uma pessoa que deseja cuidar bem do estômago?

O ritmo acelerado da vida moderna não favorece a criação de hábitos alimentares saudáveis. Todos conhecem algumas regras básicas, que ficam esquecidas por conta da correria do dia a dia.

A primeira é respeitar os horários das refeições. Separar algum tempo para café da manhã, almoço e jantar tranquilos não é luxo, é necessidade.

A segunda é mastigar bem os alimentos, já que a digestão começa na boca. No consultório, com frequência, os pacientes confessam que comem tão depressa que precisam tomar água para ajudar a engolir. Isso é péssimo para o estômago em particular e para o aparelho digestivo como um todo.

Terceira regra: dar preferência a frutas, verduras e carnes magras.
Quarta: evitar comidas muito gordurosas. Repare que digo evitar e não digo abolir. Todos podem comer o que gostam, desde que seja com moderação. A picanha coberta por uma capa de gordurinha tostada será bem-vinda de vez em quando e em porções moderadas.

Quinta: é sempre bom lembrar que quanto menos gordura, mais fácil a digestão e menor dispêndio de energia para realizá-la. Nós nos alimentamos para obter proteínas, calorias e outros nutrientes indispensáveis à vida. Não fazendo bem a digestão, deixamos de aproveitá-los ou, o que é pior, podemos produzir substâncias cancerígenas ou ateromas que irão depositar-se nas artérias.

Sexta: a refeição da noite deve ser a mais leve possível e o café da manhã, a mais caprichada. Via de regra, fazemos exatamente o contrário: engolimos, às pressas, um cafezinho ou um copo de leite pela manhã, almoçamos em pé e com os olhos presos no relógio, mas comemos bastante no jantar porque passamos o dia mal alimentados.

 

 

Fonte:http://drauziovarella.com.br/letras/g/gastrite-3/

Participe da campanha Eu Sei Escrever