segunda-feira, agosto 31, 2015

Parabéns antecipado turma de Tai Chi Chuan do Cipó

Uma comemoração antecipada destes grandes amigos e alunos de Tai Chi Chuan de Cipó-Guaçú, obrigado a todos pela paciência, dedicação e presença nos domingos, fazendo frio, calor ou chuva durante todos estes anos.



Run The Night Relay 21km - 29/08/2015


Tai Ji Quan 21km 2:08 Revezamento, parabéns Castiliana.

Com a presença carismática do fotógrafo Tião Moreira, profissional atuante em todas as provas pelo Brasil a fora desde 1984.

terça-feira, agosto 18, 2015

Caminhada melhora qualidade de vida de pessoas que tiveram câncer de próstata

Estudo descobre que apenas três horas de caminhada por semana ajuda a reduzir os efeitos colaterais do tratamento contra a doença

Caminhar em um ritmo moderado três horas por semana já é o suficiente para ajudar pessoas que tiveram câncer de próstata a reduzir os efeitos colaterais do tratamento contra a doença. A pesquisa foi feita pela Universidade Northwestern, Estados Unidos, e publicada no Journal of Cancer Survivorship: Research and Practice.

Segundo o estudo, esta atividade física é capaz de reduzir a fadiga, a depressão e controlar o peso dos homens que tiveram um câncer de próstata. Para o estudo foram utilizados dados de 51529 homens que tem sido acompanhados desde 1986. Eles responderam um extenso questionário sobre qualidade de vida e saúde. 

A pesquisa afirma ainda que os homens devem ser encorajados a incluir caminhadas em sua rotina ou a praticar outras atividades pouco vigorosas logo após o diagnóstico do câncer de próstata.

A seguir, tire sete dúvidas sobre o diagnóstico do câncer de próstata:

Câncer de próstata afeta apenas homens idosos?

Não exclusivamente, mas principalmente. "A idade média é de 68 a 72 anos, mas pode ser encontrado em jovens - principalmente de etnia negra - ou em indivíduos com forte história familiar de câncer de próstata", explica o oncologista Fabio Kater, coordenador do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho. Segundo o oncologista Anderson Silvestrini, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, cerca de 60 a 70% dos homens a partir dos 80 anos pode ter um câncer de próstata inicial.

Todo homem precisa fazer o exame de toque independente da idade?

Os homens precisam fazer o exame de toque anualmente a partir dos 50 anos, pois é a partir dessa idade que a incidência aumenta. "Antes desta idade o exame pode ser recomendado pelo médico para pessoas sintomáticas ou pessoas de alto risco para a doença, como obesidade e parentes de primeiro grau com o diagnóstico da doença", ressalta o oncologista Anderson. A recomendação atual da Associação Americana de Urologia é de que homens entre 40 e 54 anos sejam submetidos a avaliação prostática com PSA e toque retal se apresentarem fatores de risco para o câncer de próstata, caso contrário, a avaliação prostática de rotina deverá ser realizada em homens a partir dos 50 anos. Entretanto, homens em idade muito avançada - expectativa de vida abaixo dos 10 anos - que não apresentam sintomas e nunca tiveram diagnóstico para câncer de próstata podem receber dispensa do exame pelo médico, sob a justificativa de que o diagnóstico nessa idade pode não beneficiar o paciente, pois o tratamento poderá ser muito exaustivo e pouco efetivo para alguém cuja expectativa de vida já está baixa. Um exemplo: um homem que já tem 90 ou 95 anos não se beneficia tanto do diagnóstico quanto um homem mais jovem, pois ele provavelmente morrerá por outras coisas relacionadas à velhice, e o tratamento para o câncer pode ser debilitante. Entretanto, tudo deve ser conversado adequadamente com um médico.

Não tenho sintomas urinários, preciso me preocupar com o câncer?

Sim, precisa. "O câncer da próstata em seu estágio inicial é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas", ressalta o cirurgião oncologista Gustavo Cardoso Guimarães, diretor do Núcleo de Urologia do A.C.Camargo Cancer Center. Quando os sintomas aprecem, significa que a lesão já se encontra em estágio mais avançado. Dificuldade para urinar, esforço urinário, hesitação urinária, retencão urinária, instalação recente de disfunção erétil e sangue na urina ou no esperma são sintomas importantes para câncer de próstata. "Outros sintomas são, em casos mais avançados, dores ósseas, geralmente de difícil controle", afirma o oncologista Anderson.

O exame de toque é a única maneira de diagnosticar o câncer de próstata?

Não. "O toque é parte importante do exame da próstata, porém pode ser falho", afirma o cirurgião oncologista Gustavo. A investigação correta é feita com uma história clínica completa, dosagem de PSA, toque retal e ultrassom de próstata por via retal. "O PSA é uma proteína que a próstata normal pode produzir e o tumor de próstata produz em quantidade muito maior", explica o oncologista Anderson. Segundo o oncologista Fabio, esses exames conferem 95% de chance de um diagnóstico.

Se o PSA está normal não é necessário fazer o toque retal?

Você pode estar se perguntando: se o exame de toque pode ser falho e meu PSA está normal, porque seguir nessa avaliação? Segundo o oncologista Fabio, de 24 a 40% dos tumores não apresentam altas dosagens da proteína PSA, não sendo detectados pelo exame - mas podem ser pelo toque. "O exame de toque retal também nos dá informações adicionais sobre a próstata, mesmo que não relacionado à doença maligna, como a hiperplasia prostática benigna", afirma o urologista Ravendra. Além disso, o exame de toque também possibilita encontrar pólipos e fazer retirada de pele para biópsia.

O câncer de próstata é sempre grave?

A gravidade da doença varia com sua extensão. Quanto mais extensa a doença mais grave é o seu prognóstico, afirma o oncologista Anderson. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. "Entretanto, quando diagnosticado em estágio metastático, ou seja, que já se propagou para outros órgãos, as chances de cura são mais baixas", explica o urologista Ravendra. Os especialistas explicam que cada caso é um caso mas, uma vez feito o diagnóstico, é necessário o acompanhamento próximo com o médico e busca do tratamento mais adequado para o paciente. No Brasil, o câncer de próstata é a quarta causa de morte por câncer, correspondendo a 6% do total de óbitos desse grupo. Por isso é muito importante fazer os exames regularmente e ficar atento aos sintomas.

É possível fazer uma prostectomia preventiva?

A realização de uma prostectomia "preventiva" não é indicada em nenhuma situação. "Atualmente existem pesquisas buscando marcadores genéticos de mau prognóstico que poderiam auxiliar na condução de casos de neoplasia maligna da próstata em fase inicial, mas na ausência de malignidade não há indicação de extirpar a próstata", afirma o urologista Ravendra. Além disso, a retirada da próstata pode envolver uma série de efeitos indesejáveis, como incontinência urinária, disfunção erétil e impotência. "Não existe nenhuma evidência científica que justifique qualquer procedimento profilático para evitar o câncer de próstata", explica o oncologista Fabio. Além disso, afirma o cirurgião oncologista Gustavo, boa parte dos pacientes com tumores na próstata poderão ser tratados de outras formas que não a cirurgia, como radioterapia ou HIFU (ultrassom focalizado de alta frequência).

Fonte:

http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/18450-caminhada-melhora-qualidade-de-vida-de-pessoas-que-tiveram-cancer-de-prostata/2


quinta-feira, agosto 13, 2015

Custo CET’ ajuda a explicar por que há poucas corridas no centro histórico em São Paulo - capital

17ª Corrida Corpore Centro Histórico

17ª Corrida Corpore Centro Histórico (Divulgação)

Corridas de rua no centro histórico paulistano sem dúvida estão entre as mais interessantes do calendário, mas não são muito comuns e acontecem apenas algumas vezes por ano. Uma tabela publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo de 28 de julho de 2015 ajuda a explicar o porquê disso.

O preço cobrado Companhia de Engenharia de Tráfego para montar operação lá em um dia de prova pedestre, R$ 43.306,30, é muito mais alto que o tabelado para eventos com até 5 mil participantes – de até 10 km – na região do parque do Ibirapuera, R$ 28.613,20. A CET cobra R$ 25.320,60 de organizadores de corridas realizadas na região do parque da Independência, por exemplo.

17ª Corrida Corpore Centro Histórico (Divulgação)

17ª Corrida Corpore Centro Histórico (Divulgação)

20ª Centro Histórico, uma prova da Corpore que será disputada em 9 de agosto, já conta com 5.381 inscritos. É como se R$ 8,04 de cada um fosse destinado ao pagamento da CET. A região central exige uma operação mais complexa de interdição, monitoramento e sinalização.

Já para corridas dentro da Cidade Universitária a Companhia de Engenharia de Tráfego cobra apenas R$ 725,80 para operacionalização dos acessos e do entorno.

Fonte: Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade

http://www.esportividade.com.br/custo-cet-ajuda-a-explicar-por-que-ha-poucas-corridas-no-centro-historico/


quarta-feira, agosto 12, 2015

Artrite no joelho em corredores, por que a maioria não desenvolve e como o Tai Chi Chuan ajuda a entender

Segundo pesquisa realizada na Queen's University, no Canadá, avaliaram quase 75 mil participantes de maratonas, e chegaram à conclusão de que artrite dos joelhos é mais frequente entre pessoas inativas.
Como previsto, ao correr o impacto é bem maior, em média o corredor atinge o solo com força de oito vezes o peso corpóreo, três vezes superior que ao caminhar. Porém, as passadas são mais largas, e os pés se chocam ao chão com menos frequência do que na caminhada.
Há evidências de que as cartilagens gostem de sobrecargas cíclicas (alternadas com repouso).
No Tai Chi Chuan o foco é sempre a movimentação do corpo e o entendimento da preservação das articulações, com exercícios de propriocepção.
Fonte: Correr - Drauzio Varella.
Imagem: www.curapanatureza.com.br

domingo, agosto 02, 2015

Tratamentos caseiros para tratar a fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome que causa dores musculares e exaustão, atingindo principalmente as mulheres. As condições para o aparecimento do transtorno ainda não são totalmente conhecidas, mas, no geral, existe algum fator desencadeante, como problemas de coluna, artrite, lesões ou algum tipo de estresse físico e/ou emocional.

Os sintomas da fibromialgia

O diagnóstico do problema não é tão fácil, mas existem alguns sintomas que caracterizam a fibromialgia. O indivíduo pode sentir dores ao redor do quadril, tórax, ombros, pescoço, região do cotovelo ou do joelho; dor generalizada em todos os quadrantes do corpo, por um período igual ou superior a três meses.

Além disso, outros sintomas comuns são os seguintes: insônia e outros distúrbios do sono, fadiga, memória prejudicada, dores de cabeça crônicas, mal-estar, irritação intestinal, cólicas menstruais, sensibilidade da pele, depressão, ansiedade, dormência e formigamento, dores na mandíbula, dentre outros. A fibromialgia ainda não tem cura, mas existem alguns tratamentos naturais que ajudam a aliviar os sintomas desta doença.

Ginkgo-biloba

A utilização de plantas medicinais, como a ginkgo-biloba, é um bom tratamento natural para fibromialgia. Esta planta melhora a circulação e retira os metabólitos, proporcionando sensação de alívio das dores características da doença.

Alimentação adequada

Assim como em todo tratamento natural, a alimentação é fundamental e deve ser feita adequadamente. O cardápio deve ser rico em frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Recomenda-se a ingestão de poucas proteínas e gorduras animais, evitando, também, comidas refinadas, pré-cozidas e excesso de sal.

A dieta também deve incluir alimentos ricos em magnésio, como maçãs, peixes, banana, figo, pêssego, damasco, frutos secos, trigo sarraceno e alfafa. Outros alimentos recomendados são o gérmen de trigo, aveia, noni e mel. Em alguns de fibromialgia, foi observada a deficiência de vitamina D na dieta, o que acarreta em fraqueza muscular e nos ossos. Por este motivo, é recomendado o aumento do consumo de alimentos que contenham esta vitamina, como gema de ovo, atum e sardinha enlatada.

Aromaterapia

O aroma das plantas medicinais, por meio das células olfativas, estimulam determinadas áreas do cérebro que, por sua vez, produzem o efeito desejado. Para tratar a fibromialgia, a essência mais indicada é a de lavanda, pois proporciona bem-estar e relaxa os músculos.

Massagem e exercícios suaves

A prática de exercícios suaves, como caminhadas, alongamentos ou yoga, pode ser muito benéfica para aliviar os sintomas da doença. A massagem terapêutica e a de relaxamento aumentam a circulação do sangue, eliminam toxinas acumuladas nos músculos, tendões e ligamentos; relaxam e diminuem as dores.

Fonte: Thiago Almeida

sábado, agosto 01, 2015

10 mitos e verdades sobre lesões nos quadris

Os quadris são articulações muito estáveis que conectam as pernas ao tronco. Eles têm como função sustentar todo o peso do corpo, possuindo uma grande capacidade de carga. Apresentam uma anatomia precisa e única, resultando em uma biomecânica que consegue conciliar “força” com grande capacidade de amplitude de movimento. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre situações que podem colocar a articulação em risco.

Para ajudar a esclarecê-las, o ortopedista Marcelo Cavalheiro integrante do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da divisão de Artroscopia do Quadril da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), listou 10 mitos e verdades sobre lesões nos quadris. Seguem abaixo:

1. Fratura do quadril em idosos pode levar à morte.
Verdade. Pesquisas mostram que a fratura do quadril é a lesão ortopédica que mais resulta em morte devido às suas consequências diretas e indiretas. De todas as fraturas associadas à osteoporose, as que apresentam maiores consequências para a qualidade de vida do indivíduo são as da extremidade proximal do fêmur, com um índice médio de mortalidade de 30% nos primeiros seis meses após o trauma e perda da autonomia em 50% dos casos. Dificilmente as pessoas conseguem recuperar inteiramente o nível de independência que possuíam antes da fratura.

2. A osteoporose é a principal causa das fraturas em idosos.
Verdade. As fraturas do fêmur proximal são mais comuns em idosos, principalmente mulheres, porque o esqueleto do ser humano acumula massa óssea até a faixa dos 30 anos. A partir de então, perde-se 0,3% ao ano. A mulher tem uma perda maior nos 10 primeiros anos pós-menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, principalmente se ela for sedentária. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Por isso, estima-se que 50% das mulheres com mais de 75 anos venham a ter alguma fratura osteoporótica. Em homens, esse índice cai para 25%.

3. Jovens não têm artrose de quadril.
Mito. A artrose é um desgaste, uma degeneração da articulação. Pode ser provocada por diversas causas e a sua incidência aumenta com idade. Em idosos, é comum. Em jovens, a sua incidência é muito baixa, mas é possível.

4. A artrose do quadril não tem solução.
Verdade. A artrose é o desgaste da articulação e não há como recuperar o que já foi perdido. Os tratamentos e as orientações médicas são para prevenir o aparecimento e a progressão da artrose ou então para aliviar os sintomas, quando já existentes. Em um estado muito grave ou avançado de artrose do quadril, a pessoa tem muita dor e limitação funcional, atrapalhando muito o seu dia-a-dia. Nessa situação, indica-se uma cirurgia ortopédica que se chama artroplastia ou prótese de quadril. Essa cirurgia consiste na substituição da superfície articular, ou seja, troca a superfície gasta por outra sintética. É uma cirurgia grande, geralmente feita em idosos, cuja satisfação é muito grande devido à sua eficiência. O objetivo é a pessoa voltar a ter uma rotina de vida sem dor no quadril e com uma função muito boa, podendo, inclusive, praticar diversas atividades físicas. Na medicina, a prótese de quadril é a segunda cirurgia de maior satisfação para o paciente, ficando atrás apenas da cirurgia oftalmológica de tratamento da catarata.

5. Prática de esporte podem gerar lesões.
Verdade. Os esportes que oferecem mais riscos são aqueles que exigem maior amplitude e movimento do quadril, rotações ou aqueles com ‘ações explosivas’, ou seja, ações que exigem aceleração e desaceleração bruscas, como futebol, tênis, golfe, artes marciais, danças, ballet, ginástica olímpica e atletismo. A prática inadequada dos exercícios é a principal causa dos problemas. Entre as lesões mais frequentes, estão os estiramentos musculares e as tendinites que, geralmente, ocorrem por sobrecarga, esforço excessivo, entorse, contusão ou erro de treinamento. No meio esportivo, existem também muitos casos de síndrome do impacto femoroacetabular. Cerca de 10% da população têm predisposição a desenvolver o problema, mas ele é mais diagnosticado em atletas profissionais, porque há uma solicitação diária maior da região que está com a biomecânica comprometida.

6. O impacto provocado pela corrida gasta o quadril.
Mito. O quadril é uma articulação de carga, ou seja, uma articulação que sustenta todo o nosso peso. Portanto, apresenta uma estrutura forte e compatível com a sua função. Quando corremos, a carga que passa pela articulação pode chegar a 8 ou 10 vezes o nosso peso corporal. Mesmo com toda essa demanda, o quadril apresenta apenas um consumo fisiológico, ou seja, um pequeno desgaste durante a nossa vida, como qualquer outra articulação. Uma situação atípica é quando a pessoa apresenta alguma predisposição às lesões, como o impacto femoroacetabular (traumatismo de repetição entre a cabeça do fêmur e a cavidade da bacia) ou a lesão do labrum. Nessas situações, a pessoa está com o quadril em risco e, dependendo da solicitação e da exigência, pode levar ao desgaste exagerado da articulação, ou seja, à artrose.

7. Na musculação, é preciso fazer os exercícios utilizando toda a amplitude de movimento do quadril para conseguir o resultado desejado.
Mito. Para cada objetivo, há uma maneira correta de fazer os exercícios. Porém, de um modo geral, não há a necessidade de fazer toda a amplitude de movimento do quadril, ou seja, de chegar ao limite dos movimentos. Isso não potencializa o resultado e favorece as lesões por exigir muito das suas estruturas articulares, como a cartilagem.

8. Quem sofreu uma lesão no quadril nunca mais voltará a praticar esporte.
Mito. Há 10 anos, quando o mecanismo e a fisiopatologia da lesão labral não eram compreendidos, o resultado do tratamento era muito ruim. Sendo assim, a lesão comprometia o rendimento do atleta e o tratamento não era eficiente. Hoje, existem novos procedimentos específicos para essa lesão e, quando realizados, o atleta retorna à sua rotina de treinos e de competição, apto a exercer todo o seu potencial.

9. O tratamento do impacto do quadril é cirúrgico.
Verdade. A única forma de corrigir a anatomia para que a biomecânica do quadril não seja comprometida, levando à artrose do quadril, é por meio de cirurgia. A medicina avançou muito nos últimos anos e a técnica mais indicada, atualmente, para realização do procedimento é a artroscopia, uma cirurgia minimamente invasiva, realizada com uma câmera, uma ótica de 4 mm e outros instrumentos cirúrgicos finos e estreitos, introduzidos por dois pequenos “furos” na região dos quadris. O acompanhamento da operação, que dura cerca de duas horas, é feito por meio de um monitor de vídeo. É uma opção de tratamento eficiente com pequena agressão. Isso se traduz em uma internação mais rápida, geralmente com alta no mesmo dia, menores taxas de complicações e riscos, menos dor, reabilitação mais rápida e melhor, retorno precoce à rotina social, profissional e ao esporte. Os objetivos da utilização da técnica nos quadris são: tirar a dor, restaurar a função da região em sua plenitude, permitir que o paciente volte a fazer todas as atividades que queira e goste, inclusive esportes, e dar um prognóstico melhor para a articulação. Com isso, evita-se que o quadro clínico progrida para uma degeneração, ou seja, para uma artrose. O pós-operatório dependerá do tratamento e dos procedimentos que foram feitos durante a artroscopia. O retorno às atividades diárias e ao esporte depende da lesão que foi tratada.

10. A prevenção é sempre a melhor forma de evitar as lesões dos quadris em idosos.
Verdade. Há um conjunto de ações recomendadas para ter uma boa saúde e evitar lesões: praticar esporte com acompanhamento profissional, promover o fortalecimento da musculatura da região dos quadris, além de evitar sedativos, consumo de cafeína, cigarro e álcool, pois essas substâncias contribuem para a osteoporose, entre outros cuidados.
Fonte: Thiago Almeida

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