terça-feira, dezembro 23, 2014

Baiano com problema raro de formação vira destaque no mundo

Brasil

Claudio nasceu com artrogripose, problema raro que faz com que os ossos se fundam e ganhem formato curvo e contraído

Foto: Gibby Zobel / BBCBrasil.com

A fantástica história de um brasileiro que vem vencendo a adversidade continua se espalhando pelo mundo. O baiano Cláudio de Oliveira, 38 anos, é a estrela de um documentário de rádio do Serviço Mundial da BBC gravado na cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia, no intervalo entre duas viagens aos Estados Unidos em que o jovem deu palestras motivacionais.

Cláudio nasceu com artrogripose, um problema raro que faz com que seus ossos se fundam e ganhem um formato curvo e contraído.

O documentário, produzido e apresentado pelo jornalista Gibby Zobel, lembra a trajetória de Cláudio e conta como, ao nascer, a família recebeu a orientação de não alimentá-lo. Ele só foi salvo por intervenção de seu pai.

"O parto foi muito difícil. Não havia hospital aqui na época. O médico achou que ele fosse morrer em poucas horas, porque sua respiração era muito fraca", conta Maria José, mãe de Cláudio e de outros cinco filhos.

"Eu não o havia visto de imediato. Horas depois, o médico me contou sobre sua deformação. Não vou negar que chorei. Chorei muito. Chorei por três dias", lembrou.

O pai de Cláudio, no entanto, aceitou o filho imediatamente, conta Maria José. "O pai dele disse: Não. Ele é meu filho. Ele tem que ser alimentado! Eles fizeram uma mamadeira e alimentaram. Ele foi melhorando, melhorando, começou a se alimentar normalmente e hoje está aí!", disse a mãe.

Adaptação do corpo
O documentário mostra como Cláudio, que tem o pescoço virado para trás, vive da maneira mais independente possível. Para usar o computador, por exemplo, ele usa o queixo e a língua para operar o mouse.

"Muita gente imagina que, por causa da minha deformação, eu enxergue as coisas de cabeça para baixo, mas eu enxergo normalmente", contou, explicando que seu cérebro tem um mecanismo que adapta a visão.

A mãe de Cláudio lembrou o orgulho que sentiu quando seu filho se formou em contabilidade. "Quando o chamaram para receber o diploma, foi muito emocionante. Não esperava que ele fosse alcançar tanto. Achei que fosse tomar conta dele pelo resto de minha vida, mas acho que é o contrário. Eu dependo mais dele do que ele de mim."

O pai de Cláudio não viveu para ver aonde o filho chegou. Ele faleceu quando a mãe estava grávida de sete meses da filha caçula, Taís, que veio depois de Cláudio.

Na época em que o documentário foi gravado, Cláudio se preparava para mais uma viagem aos Estados Unidos.

"Isso começou em 2000, quando saí da minha cidade no sertão para ir à outra cidade. Minha primeira palestra foi em uma igreja. Estava muito nervoso. Havia mais de 200 pessoas lá e nunca tinha falado em público. Mas Deus foi maravilhoso e tudo correu bem."

Das palestras que fez recentemente em terras americanas, o baiano diz que gostou especialmente de uma que fez em um centro para recuperação de dependentes químicos. "Tenho certeza de que consegui transformar vidas", disse, de malas prontas para uma próxima viagem.

Terra

quarta-feira, dezembro 17, 2014

Recesso Natal 2014 e Ano Novo - 2015

Comunicado

Recesso de Natal e Ano Novo

Cipó-Guaçú  
Encerrada: 14/12/2015;
Retorno -  11/01/2015;

Liberdade
Encerrada: 16/12/2014;
Retorno -  12/01/2015.

Desejo a todos, um Natal de muita alegria e confraternização para vocês e todos os familiares, e um Ano Novo repleto de Esperança, Paz e Saúde.

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Caminhar faz tão bem à saúde quanto correr, diz pesquisa

A pesquisa revelou que andar, assim como correr, é eficaz em diminuir o risco de hipertensão, diabetes e doença coronariana. Esse trabalho foi publicado nesta quinta-feira no periódico Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology, que pertence à Associação Americana do Coração.

“Comparar a caminhada e a corrida é ideal para testar os benefícios de atividades de intensidade moderada e alta, por esses dois exercícios envolvem os mesmos grupos musculares”, diz Paul Williams, pesquisador do Laboratório Nacional de Berkeley da Universidade da Califórnia que coordenou o estudo. Para fazer essa comparação, ele levou em consideração os dados de 33.060 pessoas que praticavam corrida e de outras 15.045 que tinham a caminhada como principal atividade física. Esses participantes, a maioria na faixa dos 40 anos, foram acompanhados por seis anos, e os pesquisadores avaliaram a saúde deles em relação a níveis de colesterol no sangue, pressão arterial, diabetes e doença coronariana.

A comparação feita pela equipe foi estabelecida de acordo com a distância em que as pessoas caminhavam ou corriam — e, segundo a pesquisa, quanto maior a distância percorrida durante uma dessas atividades, maiores são os benefícios à saúde. Ou seja, o estudo sugere que o que importa não é o tipo de atividade física, mas o quanto se anda ou corre. “Além disso, quando uma pessoa, durante a caminhada, gasta a mesma quantidade de calorias que um indivíduo durante a corrida, os efeitos à saúde obtidos por ambos são comparáveis”, diz Williams.

Bom para o coração — Os resultados do estudo também mostraram que, em comparação com ser sedentário, correr diminui o risco de hipertensão em 4,2%, enquanto caminhar diminui essa chance em 7,2%. Além disso, o risco de uma pessoa apresentar colesterol alto diminui em 4,3% se ela passar a correr e em 7% se ela começar caminhar. Ainda de acordo com a pesquisa, correr diminui o risco de diabetes e doença coronariana em 12,1% e 4,5%, respectivamente — caminhar, por outro lado, reduz essas chances em 12,3% e 9,3%.

Porém, os autores do estudo perceberam que as pessoas que praticam corrida, em média, percorrem o dobro da distância do que as que caminham, apresentando um nível de atividade física muito maior.

Segundo Williams, esses resultados são positivos pois, para muitos indivíduos, a caminhada é uma opção mais viável de atividade física. “As pessoas estão sempre procurando alguma desculpa para não se exercitar, mas agora elas sabem que precisam apenas fazer uma escolha simples para que protejam a saúde, que é entre correr ou caminhar”, diz o autor.

Recomendações — Autoridades de saúde, como as americanas, por exemplo, recomendam que adultos de 18 a 64 anos pratiquem ao menos 150 minutos de alguma atividade aeróbica moderada ou intensa por semana. Fora isso, o órgão indica que os adultos também devem fazer musculação duas vezes por semana ou mais.

Fonte: Publicado em 2013/05/15às 21:54

http://www.corridadelas.com.br/caminhar-faz-tao-bem-a-saude-quanto-correr-diz-pesquisa/

 

 



domingo, dezembro 07, 2014

Circuito Vida Corrida - Parque do Carmo - São Paulo - 07/12/2014 - 5 km- Completando 1,003 km em provas.

IiCircuito Vida Corrida – São Paulo/SP

Tai Ji Quan presente no evento, completando em 00:42 de um total de 76 provas registradas conforme demonstrado abaixo.
Km Pr
qtd
kms rod
5
       3
      15,00
5,27
       3
      15,81
6
       1
       6,00
9
       5
      45,00
10
      29
    290,00
11
       1
      11,00
12
       4
      48,00
14
       1
      14,00
15
       4
      60,00
16
       6
      96,00
21
      18
    378,00
25
       1
      25,00
      76
 1.003,8
0
N.Pr
Ano
km
1
2007
       5,27
2
2008
      15,27
4
2009
      35,27
10
2010
   114,00
14
2011
    193,00
14
2012
    186,00
16
2013
    221,00
15
2014
    234,00
     76
 1.003,8




No evento também concluindo a prova em 00:42, Castiliana de parabéns, pois apesar de uma prova curta o Parque do Carmo, pela sua topografia inclinada, contém subidas muito íngrines, exigindo um controle de potencialização da respiração e controle de fadiga e do emocional, as quais suportou bravamente.



























Corrida Farma Ponte de Natal Sorocaba 5,5 e 11km - 06/12/2014 - 998km


Tai Ji Quan no evento 11 km 1:07h


Castiliana em sua segunda prova de 5,5km completando em 0:40:25, Parabéns!

IX CORRIDA DE NATAL FARMA PONTE (NOTURNA)

* * *   P O S I Ç Ã O   G E R A L   -   M A S C U L I N O   /   F E M I N I N O   

   SEXO F

COL. N.ATLETA ATLETA                       SEXO  CATEG.  COL.CAT.  CAT.SEC.  COL.SEC. EQUIPE               TEMPO Br TEMPO Lq  RITMO

223     5206 CASTILIANA DE LEMOS GULLINO   F   F-50-54        12                   0 
TAI JI QUAN          00:44:23 00:40:16    07:19


473      687 ROGERIO GULLINO               M   M-50-54        34                   0  
TAI JI QUAN          01:11:24 01:07:17    06:06

sexta-feira, dezembro 05, 2014

Estudo sobre a saúde do coração: sedentarismo é o maior vilão

Segundo pesquisa, a partir dos 30 anos, o principal fator de risco para o coração da mulher deixa de ser o tabagismo e se torna a falta de exercícios físicos

Quem pensa que o tabagismo, obesidade e hipertensão são os maiores inimigos da saúde cardíaca das mulheres está enganado. Segundo um novo estudo feito por pesquisadores australianos, o sedentarismo parecer ser o principal fator de risco para coração das mulheres.

O trabalho foi publicado na última edição do periódico British Journal of Sports Medicine e usou como base os dados de mais de 30.000 mulheres, entre 22 e 90 anos, que fizeram parte de um levantamento nacional na Austrália. Os pesquisadores examinaram  os casos de doença cardíaca entre elas e avaliaram o impacto de cada fator de risco sobre as mulheres.

Após as análises, foi observado pelos especialistas que antes dos 30 anos o cigarro impacta mais sobre o risco de uma doença cardíaca. Mas, conforme as mulheres envelhecem, muitas deixam de fumar e a falta de atividade física torna-se o maior fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas.

Segundo o estudo, se todas as mulheres de 30 anos seguissem as recomendações sobre a prática de atividade física (pelo menos 150 minutos semanais de exercícios moderados) a vida de muitas poderia ser salva todos os anos.

Fonte: https://www.ativo.com/mulher/estudo-sobre-a-saude-do-coracao-sedentarismo-e-o-maior-vilao/

 

quarta-feira, dezembro 03, 2014

ESPIRITUALIDADE E AUTOCUIDADO - relacionada com o câncer

Espiritualidade

Doenças podem ser compreendidas como manifestações localizadas ou parciais de um desequilíbrio global. Elas nos convidam não só a consertar as “partes quebradas”, mas a cuidar de tudo o que somos de forma integral. Às vezes, é a partir da doença que vamos nos abrir para mudanças e nos interessar em buscar um sentido maior para a vida. Assim, curar-se não é simplesmente consertar algo e voltar ao lugar em que estávamos antes da doença, mas ir a um lugar adiante, em termos de consciência, amadurecimento, equilíbrio e espiritualidade.

O suporte espiritual pode acontecer através da vivência da fé e das crenças pessoais do paciente, e também pode ser experimentado através de práticas que levam à interiorização, ao silêncio, a um contato mais profundo consigo mesmo. Esse contato pode não só aplacar dores e trazer mais sentido para as dificuldades, mas elevar o paciente e ajudá-lo a confiar em suas próprias forças, algumas vezes escondidas pelo desconforto e pela desesperança.

A importância do autocuidado

Aprender técnicas para o alívio do estresse e dos sintomas da doença ou do tratamento pode ser muito importante para que o paciente participe mais ativamente de sua recuperação. Educar-se para o autocuidado, no entanto, não é somente aprender a “fazer” alguma coisa. É também se conhecer: ter consciência de si mesmo é certamente um dos maiores aliados do paciente com câncer, e pode transformar positivamente o equilíbrio de forças entre saúde e doença.

O cuidado com os familiares e cuidadores

São os familiares que vão ajudar o paciente a sentir que alguém se importa com suas noites mal dormidas, seus medos, sua aparência alterada pela doença ou pelo tratamento, sua rotina estressante de exames e consultórios médicos. O cuidado com os familiares e com os cuidadores, além de beneficiá-los, auxiliará, indiretamente, o próprio paciente.

Considerações finais sobre as técnicas e práticas

No ambiente médico ocidental, as práticas integrativas e complementares são, em sua maioria, aplicadas como intervenções de redução de estresse e ansiedade, de relaxamento ou analgesia. No contexto cultural em que se originam, no entanto, algumas são verdadeiras disciplinas espirituais ligadas a tradições milenares. É importante reconhecer isso, por respeito a elas e para que seus potenciais não sejam ignorados.

Com exceção feita às práticas biológicas, as demais costumam ser de baixo risco, baixo custo, não invasivas e sem efeitos colaterais, além de serem úteis no controle de diversos sintomas e oferecerem bem-estar e qualidade de vida.

O uso dessas práticas está crescendo no mundo todo, assim como o número de pesquisas acerca de sua utilização. Ainda se busca uma metodologia científica adequada para investigá-las e comprovar a evidência de seus benefícios, avaliando com mais clareza os efeitos adversos, a segurança e a eficácia de muitas delas.

Prevenir é o néctar de qualquer prática médica. Isso é uma verdade também em relação aos cuidados integrativos. Na grande maioria, essas práticas são originalmente instrumentos de cuidado pessoal e serão muito mais eficazes quando usadas preventivamente.

 

Fonte:

http://vencerocancer.com.br/cuidados-integrativos/espiritualidade-e-autocuidado/

 


PACIENTES EM QUIMIO PRECISAM TER CUIDADO COM O QUE COMEM

Alimentação saudável

O tratamento quimioterápico prejudica a multiplicação dos glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra infecções.

Quando o sistema imunológico (glóbulos brancos) diminui, o organismo torna-se menos eficiente na luta contra bactérias que podem desenvolver-se em alimentos inadequadamente manipulados. As doenças de origem alimentar são evitáveis quando o alimento é armazenado, preparado e servido de maneira adequada. Algumas diretrizes a seguir podem ajudá-lo a diminuir o risco de contaminação.

 

Confira 8 cuidados para a pele de quem faz quimio ou radioterapia

 

Redobre o cuidado higiênico-sanitário ao preparar as refeições!

As carnes devem ser bem cozidas (bem passadas) para que não reste nenhuma parte crua ou rosada;

Descongele as carnes vermelhas, peixes ou aves na geladeira ou no micro-ondas;

Não deixe alimentos perecíveis fora da geladeira por mais de duas horas;

Alimentos com ovos, cremes ou à base de maionese não devem permanecer fora da geladeira por mais de uma hora;

Divida grandes quantidades de alimentos em pequenas porções e guarde-as em potes rasos. Deixe na geladeira somente o alimento que for consumir nos próximos dois ou três dias. Congele o restante;

Lave exaustivamente as frutas e vegetais em água corrente, descasque-as ou corte-as. Retire as áreas “machucadas” e estragadas dos vegetais;

Lave a embalagem dos alimentos antes de abri-los;

Não use o talher usado no preparo do alimento para experimentá-lo;

Não prove alimentos com cheiro azedo ou estragado;

Cozinhe os ovos até a clara estar completamente dura e a gema espessa.

 

Cuidados ao comprar alimentos:

Cheque a data de fabricação e validade do produto, principalmente de carnes, ovos e peixes;

Observe o odor e a presença de insetos ou corpos estranhos nas embalagens danificadas e estufadas;

Selecione os vegetais e frutas mais frescas, sem pedaços amassados;

Evite salgadinhos e sobremesas não refrigeradas;

Evite estocar alimentos por longo tempo.

 

Evite:

Ovos crus ou preparações que usem ovos mal cozidos;

Produtos não pasteurizados: queijos, iogurte, mel, leite e derivados;

Maionese ou cremes que permaneçam fora da refrigeração por muito tempo;

Água de origem não confiável;

Produtos de fabricação caseira de origem pouco conhecida;

Carnes cruas ou defumadas e frutos do mar.

 

Fonte:

http://vencerocancer.com.br/outros-destaques-home/pacientes-em-quimio-precisam-ter-cuidado-com-o-que-comem/

 

 

CERCA DE 80% DAS MULHERES TERÃO INFECÇÃO URINÁRIA

Infecção urinária ou cistite é uma doença comum que acomete 80% das mulheres ao longo da vida. Desse total, cerca de 30% podem desenvolver infecção urinária de repetição, caracterizada pela ocorrência de pelo menos dois episódios nos últimos seis meses.

Para explicar mais sobre o assunto, o urologista Claudio Murta, Coordenador do Centro de Referência em Saúde do Homem do Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini (unidade da Secretaria de Estado da Saúde que, apesar do nome, atende também mulheres), conta quais são os principais sintomas, se a doença é transmissível e explica por que ela atinge mais o sexo feminino.

O que é infecção urinária e por que ela acontece?

É a ação de uma bactéria que entra pelo canal da uretra e vai até a bexiga, provocando inflação do órgão e contaminação da urina. Esse microorganismo atua de forma benéfica no trato intestinal, mas quando entra em contato com o sistema urinário torna-se nocivo e causa desconforto ao paciente.

Por que acomete mais às mulheres?

Devido a uma questão anatômica. A uretra feminina é mais curta, o que facilita a chegada da bactéria até a bexiga. Além disso, ela fica próxima da vagina e do ânus, uma área bastante suscetível à presença de bactérias.

É importante urinar depois do sexo?

Sim, porque quando urinamos nós automaticamente lavamos a bexiga. A entrada da bactéria na bexiga é favorecida por tudo que a empurre na direção do órgão, como o próprio ato mecânico da relação sexual.

É transmissível?

Não. A bactéria é do próprio corpo do indivíduo e não é repassada.

Quais os principais sintomas?

Dor no baixo ventre e na hora de urinar, liberar pouca urina, vontade freqüente de ir ao banheiro, e odor da urina mais forte.

Como se prevenir?

Ingerir bastante líquido ao longo do dia, cerca de um 1,5 litro de água, higienizar a área genital antes e depois da atividade sexual e, ao higienizar a vulva e região perianal, limpar sempre no sentido da frente para trás, com objetivo de evitar que bactérias passem do ânus para a vagina.

Tratamento

É feito por meio de antibióticos.

 

Fonte: Juliana Conte

http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cerca-de-80-das-mulheres-terao-infeccao-urinaria/

 


PREVENÇÃO - ATIVIDADE FÍSICA - relacionada com o câncer

Previna-se fazendo exercícios

Existem inúmeros benefícios que decorrem da prática de atividade física regular. Pessoas que se exercitam regularmente têm melhor saúde geral, maior condicionamento cardiovascular e menor risco de contrair diversas doenças. Em geral a população relaciona exercícios à prevenção de doenças cardiovasculares, mas alguns tipos de cânceres também podem ser evitados dessa forma.

Não é necessário que o exercício seja feito de maneira muito vigorosa: basta que haja freqüência e regularidade (por exemplo, 30 a 60 minutos por sessão, quatro a cinco vezes por semana) e que o exercício seja mais vigoroso do que as atividades corriqueiras.

A fisiatra Christina Brito, do Serviço de Reabilitação do INCA (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e do Hospital Sírio-Libanês, esclarece quais os tipos de cânceres que podem ser prevenidos por meio de exercícios e como se dá essa relação.

Alguns tipos de exercícios são mais eficientes na prevenção contra tumores.

Alguns tratamentos contra o câncer acabam levando a uma diminuição da massa óssea (osteopenia) ou à osteoporose.

Não menospreze os benefícios que a atividade física pode trazer para pacientes em tratamento, ou mesmo para aqueles que já terminaram. No caso de alguns tumores, os exercícios diminuem o risco de recidiva e aumentam a sobrevida.

 

Fonte:

http://vencerocancer.com.br/prevencao-2/atividade-fisica/

 


FADIGA - relacionada com o câncer

A fadiga relacionada com o câncer é uma sensação persistente de cansaço e exaustão mesmo aos pequenos esforços, como tomar banho, andar do quarto até a sala ou subir dois ou três degraus. A fadiga pode ser causada pela própria doença ou pode ser um efeito colateral do tratamento.

 

Atenção:

Fadiga não é sinônimo de progressão da doença nem de falha do tratamento. Muitas vezes está relacionada a efeitos colaterais do tratamento ou complicações que podem ser corrigidas, como anemia, depressão, insônia ou dor.

 

As seguintes medidas podem ser úteis para ajudar a combatê-la:

Procure andar de 15 a 30 minutos por dia;

Reduza suas atividades domésticas ou no trabalho;

Escolha o período do dia em que está mais disposto para realizar as tarefas que não podem ser adiadas;

Tente dormir oito horas e tirar pequenos cochilos no meio do dia;

Não tome café nem refrigerantes que contenham cafeína a partir da hora do jantar;

Evite ingerir bebidas alcoólicas e refeições pesadas pelo menos duas horas antes de ir para a cama;

Não assista à TV na cama. Procure ler ou ouvir música sob a luz de um abajur antes de deitar.

 

Fonte:

http://vencerocancer.com.br/efeitos-colaterais/fadiga/

 

sexta-feira, novembro 28, 2014

Crenças populares podem atrasar diagnóstico precoce do câncer de mama

Crenças populares podem atrasar diagnóstico precoce do câncer de mama

 “Prótese de silicone pode causar câncer” e “desodorante aerosol aumenta o risco de desenvolver tumor” são alguns dos mitos ligados ao câncer de mama, segundo levantamento realizado pelo serviço de mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).

Os principais questionamentos de pacientes em tratamento na instituição e seus familiares foram relacionados em consultas médicas ou multiprofissionais e referem-se a tipos de alimentos que podem estar relacionados ao tumor, ou hábitos e atitudes que podem favorecer o surgimento da doença, como o uso de lingerie apertada. Grande parte do público também tem dúvidas sobre a relação do câncer com a hereditariedade.

Segundo o mastologista José Roberto Filassi, a maior facilidade de acesso à internet, que poderia ser um facilitador da busca por informações pertinentes, passou também a propagar diversas inverdades sobre o câncer. “Existe uma série de informações que circulam sobre o tema e que não estão fundamentadas em estudos científicos. Portanto, não correspondem à realidade. Conversar com seu médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre este assunto”.

Confira na lista abaixo as crenças populares que não passam de mitos:

O câncer é sempre hereditário

Muitas pessoas ainda acreditam que o principal fator para o surgimento do câncer é o genético, mas apenas 10% dos tumores têm esta correlação. É importante, portanto, estar sempre atento ao próprio corpo: nódulos e feridas que persistem por muito tempo e não existiam antes podem indicar algum problema de saúde. Nesse caso, a visita ao médico não deve ser adiada.

O autoexame substitui a mamografia

O autoexame, ou mesmo o exame clínico feito por um especialista, não são suficientes  para o diagnóstico de câncer. A recomendação é realizar a mamografia regularmente, de acordo com a indicação de seu médico.

Uso de desodorante aerosol facilita o desenvolvimento de tumores

A axila não tem células mamárias, portanto, o uso de qualquer tipo de desodorante não afeta as mamas.

Prótese de silicone pode dificultar o diagnóstico

Não há consenso científico quanto às limitações dos exames de imagem em pacientes que possuem próteses de silicone nas mamas. Tampouco há pesquisas que relacionem a cirurgia para aumento dos seios com o aparecimento de tumores.

Lingerie apertada aumenta o risco de câncer de mama

O tipo de sutiã, independente do tecido ou modelo, não favorece o desenvolvimento do câncer de mama.

A pílula anticoncepcional provoca câncer

Não existem estudos que permitam a associação entre o uso de pílula anticoncepcional e aumento da incidência de câncer.

Quando o câncer aparece novamente, a doença não tem mais cura

Cada paciente é único e responde de uma maneira aos diferentes tipos de tratamento disponíveis, por isso não é possível afirmar que todos os casos vão evoluir da mesma maneira.

 

Fonte:http://vencerocancer.com.br/destaques-principais-home/crencas-populares-podem-atrasar-diagnostico-precoce-cancer-de-mama/

 


quarta-feira, novembro 26, 2014

Pobreza e cognição

Pessoas mais pobres, muitas vezes, exibem comportamentos que tendem a mantê-las em estado de pobreza. Embora essa afirmação pareça politicamente incorreta, é baseada em farta literatura especializada.

Diversos estudos mostram que, nas camadas de renda mais baixa, é maior a proporção daqueles que cuidam mal da saúde, aderem com irregularidade aos tratamentos médicos, têm mais filhos, dificuldade para cumprir horários e produtividade mais baixa, comportamentos que reduzem as chances de melhorar de vida.

As explicações clássicas para esse fenômeno envolvem a falta de escolaridade, de transporte eficiente, de acesso à assistência médica, violência urbana, desorganização familiar e preconceito social.

Psicólogos e economistas das Universidades Harvard e Yale publicaram um estudo na revista Science que propõe outras explicações.

Para testar a hipótese da qual partiram, eles realizaram um experimento em laboratório e outro em campo.

Inteligência e indigência

No primeiro, participantes com rendas mensais variadas foram colocados diante de quatro cenários hipotéticos que requeriam tomadas de decisões financeiras. Precisavam resolver como gastar algumas quantias pequenas mesmo para o bolso de pobres e outras elevadas para os pobres e razoáveis para os mais ricos.

Imediatamente após escolher a melhor opção em cada caso, o participante era submetido a uma bateria de testes para avaliar as funções cognitivas.

Quando a decisão a ser tomada envolvia pouco dinheiro, pobres e ricos apresentaram performance comparável nos testes cognitivos. Quando precisavam decidir como gastar somas maiores, entretanto, os pobres apresentavam resultados piores nos testes de cognição.

O estudo de campo foi realizado em dois distritos de Tamil Nadu, na Índia, entre 464 lavradores, em que mais de 60% dos rendimentos vinham da colheita de cana.

Num intervalo de quatro meses, os participantes foram entrevistados e responderam os mesmos testes de cognição duas vezes: uma, antes da colheita, ocasião em que enfrentavam pressões financeiras, e outra, depois de receber o pagamento da safra.

A média de erros cometidos nos testes foi maior antes da colheita do que depois dela, quando a situação estava mais confortável.

Tomados em conjunto, os dois experimentos ilustram como restrições financeiras endêmicas na pobreza, podem provocar deficiências na capacidade cognitiva. A ordem de magnitude dos efeitos observados corresponde a uma queda de 13 pontos no Quociente de Inteligência (QI).

Os autores afastaram o estresse provocado pela falta de dinheiro, como a causa desse fenômeno, porque há evidências contrárias. Por exemplo, o estresse melhora a memória de trabalho, aquela que empregamos a todo momento na rotina diária.

Para eles, a pobreza captura a atenção, dispara pensamentos intromissivos e reduz as reservas cognitivas. Ser pobre não significa apenas viver com pouco dinheiro, mas conviver com reservas cognitivas mais baixas.

A pobreza interferiria com as habilidades cognitivas, não por algum tipo de condicionamento genético ou deficiência individual, mas porque o contexto social agressivo impõe sobrecargas que comprometem o desenvolvimento pleno.

Essa depleção do funcionamento mental obedece ao chamado “modelo de reserva limitada de autocontrole”.

Para atingirmos um objetivo, é o autocontrole que nos permite adotar comportamentos e condutas que nos conduzam da condição indesejada, na direção daquela que almejamos. Não conseguimos, no entanto, utilizar essa estratégia em sua plenitude, porque a capacidade de autocontrole é limitada e exaurível.

Num estudo, pessoas obesas induzidas a resistir à oferta de um chocolate delicioso, apresentaram performance mais medíocre nos testes de capacidade mental e no controle de emoções negativas. Em seguida, aumentaram o número de calorias ingeridas à custa de alimentos mais calóricos.

Como na maior parte do tempo, os mais pobres enfrentam problemas de solução mais difícil, têm maior probabilidade de enveredar por caminhos deletérios como engordar, fumar, beber em excesso e gastar de forma menos sensata.

A frustração continuada de necessidades e desejos esgotam nossas reservas mentais.

 

Fonte:

Drauzio Varella

http://drauziovarella.com.br/destaque1/pobreza-e-cognicao/

 



Câncer - Práticas Alternativas, Complementares ou Integrativas

Práticas alternativas, complementares ou integrativas?

Os termos práticas alternativas, complementares ou integrativas têm sido usados de forma imprecisa e, em diferentes abordagens, podem ser compreendidos de modos distintos. Aqui, consideramos que esses termos classificam as diversas técnicas ou práticas de acordo com a forma pela qual elas se relacionam com a medicina convencional. A mesma técnica pode ser usada de forma alternativa, complementar ou integrativa. Seguem as definições mais comuns:

Práticas alternativas

O termo sugere que o tratamento médico seria substituído por um tratamento não convencional, uma alternativa à orientação médica. Por exemplo, abandonar a quimioterapia, substituindo-a por massagem ou suplementos; porém é preciso atentar para o fato de que tal escolha pode trazer grande risco. No entanto, uma técnica de relaxamento ou de respiração, com acompanhamento médico, poderia ser uma alternativa possível para o tratamento medicamentoso da insônia ou da ansiedade, o que traria benefício em algumas circunstâncias.

Práticas complementares

As práticas complementares são assim chamadas quando usadas paralelamente ao tratamento médico convencional e de acordo com ele. Em geral, essa forma é mais aceita pelos médicos e pacientes. Nesse caso, a massagem e a dieta, por exemplo, estariam complementando e não substituindo o tratamento convencional.

Práticas integrativas

Aqui, há uma integração entre essas práticas e o tratamento médico, numa abordagem global que envolve o cuidado com o corpo, a mente e o espírito.

 

Fonte: http://vencerocancer.com.br/cuidados-integrativos/praticas-alternativas-complementares-ou-integrativas/

 


Gordura abdominal

Acumular gordura no abdômen é perigoso. Essa é a conclusão de diversos trabalhos publicados nos últimos anos.

Tradicionalmente, o grau de obesidade tem sido avaliado por meio do Índice de Massa Corpórea (IMC), obtido dividindo-se o peso pelo quadrado da altura. O peso é considerado saudável, quando os valores do IMC ficam entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

A principal limitação com o IMC é que não permite separar indivíduos com constituição mais robusta, mais musculosos e com ossos mais pesados, daqueles com mais tecido adiposo.

Em 2012, pediatras do Sick Childrens Hospital, de Toronto, publicaram um inquérito realizado entre 4.884 estudantes de 14 a 15 anos de idade, no qual calcularam o IMC e a relação existente entre a circunferência abdominal e a altura do adolescente.

Circunferência abdominal, doenças crônicas e mortalidade. Relações entre circunferência abdominal e altura abaixo de 0,5 foram consideradas normais; elevadas, quando acima de 0,6.

Houve associação significante entre a relação circunferência abdominal/altura e a prevalência de hipertensão arterial, colesterol e triglicérides elevados.  O IMC não guardou relação tão direta com esses parâmetros.

Em 2013, foi publicada no Journal of the American College of Cardiology uma pesquisa que partiu de um banco de dados com 15.547 portadores de doença coronariana, participantes de cinco estudos realizados em três continentes. A média de idade era de 66 anos.

Num período médio de 4,7 anos, ocorreram 4.699 mortes. A sobrevida mais baixa foi encontrada entre aqueles com mais gordura concentrada no abdômen, medida pela relação: circunferência do abdômen/circunferência da bacia (CAB).

Por exemplo, pessoas com IMC = 22, portanto na faixa de normalidade, mas com relação CAB igual ou maior a 0,98 apresentaram risco de morte mais elevado do que aquelas com o mesmo IMC, mas com CAB abaixo de 0,89.

Mesmo entre os obesos, a relação foi mantida. Naqueles com IMC = 30 e CAB igual ou maior a 0,98 a mortalidade também foi mais alta do que no grupo com o mesmo IMC, mas com CAB igual ou abaixo de 0,89.

Em 2014, pesquisadores da Mayo Clinic publicaram uma análise de 11 coortes que envolveram 650.000 participantes, acompanhados por um período médio de nove anos.

Houve uma relação linear entre mortalidade e circunferência abdominal (CA). Nos homens com CA maior ou igual a 110 cm, o risco de morte foi 50% mais alto do que naqueles com CA igual ou abaixo de 90 cm.

Nas mulheres com CA igual ou maior do que 95 cm o risco de morte foi 80% mais alto do que naquelas com CA abaixo de 70 cm.

Para cada incremento de cinco centímetros na CA a mortalidade aumentou 7% nos homens e 9% nas mulheres.

A diminuição da expectativa de vida entre aqueles com CA mais alta, comparados aos de CA mais baixa, foi de aproximadamente três anos para os homens e cinco anos para as mulheres.

A conclusão é clara: estar com o IMC na faixa acima do peso ou de obesidade não eleva a mortalidade na ausência de obesidade central.

 

Fonte: Drauzio Varella

http://drauziovarella.com.br/obesidade/gordura-abdominal/

 

 


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