O termo kati foi criado especificamente no Brasil, por uma alusão ao termo Kata das artes marciais japonesas, desta forma o correto seria dizer Tao Lu que é a romanização sonórica, ou FORMA precisamente para nós ocidentais.
Surgiu na Ásia junto com o Wushu (Kung fu), base dos estudos de monges budistas que imitavam os movimentos dos animais da natureza, no Tai Chi Chuan tal simulação não acontece como em outras artes.
Posteriormente passou a ser técnica, nele o praticante faz uma luta imaginária individualmente e o objetivo é a perfeição, deve buscar o aperfeiçoamento da força, do equilibrio, da flexibilidade, da harmonia e velocidade.
Quando praticado por mais de uma pessoa ele passa a se chamar Toi Cha (no Kung fu), que pode ser com ou sem armas (Tue Shou ou empurrar com as mãos, no Tai Chi Chuan). É exigido do praticante muita habilidade motora e concentração, em alguns Katis os movimentos são muito avançados exigindo alongamentos completos, saltos, mortais.
Na parte emocional, lida com um aspecto interessante dos praticantes, uma luta com seus fantasmas e de suas emoções, daí a busca do equilíbrio, flexibilidade, e harmonia.
É uma arte marcial interna chinesa, uma agradável combinação de técnicas e movimentos milenares, praticados gradualmente e assim permitindo que a energia flua para os pontos onde é preciso restaurar o equilíbrio e a harmonia. Beneficia aos praticantes um ganho substancial cognitivo e de massa muscular. A absorção diária das posturas corporais e respiratórias proporciona uma melhor qualidade de vida, tanto para crianças, jovens e adultos.
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