Equipe Nutrição & Boa Forma | Agência Estado
O envelhecimento normal é acompanhado de alterações na estrutura e função cerebral, e associado a mudanças cognitivas. Apesar de declínios na cognição estejam atribuídos ao processo normal de envelhecimento, algumas dessas mudanças podem estar relacioadas à doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e, outros tipos de demência.
Estudos epidemiológicos demonstram que a atividade física está relacionada a um menor risco de prejuízos cognitivos e demência.
O cérebro começa a atrofiar a partir da terceira década de vida e de acordo com os estudos, regiões cerebrais vulneráveis a atrofia relacionada à idade e à doenças, têm demonstrado mudanças em sua estrutura e função em resposta à atividades aeróbicas moderadas, sugerindo que os exercícios podem melhorar a saúde cerebral e mediar melhoras na função cognitiva.
Essa melhora ocorre através dos seguintes mecanismos: elevação dos níveis de neurotrofinas, facilitação da sinaptogênese, melhora na vascularização, mediação da inflamação e queda na deposição de proteínas desordenadas. Apesar da dosagem ótima de exercícios (intensidade e duração) e tipo ainda não está bem esclarecida, existe uma relação positiva entre uma dosagem alta de exercícios e a saúde cognitiva de idosos.
Referências: KIRK-SANCHEZ, N.J.; MCGOUGH, E.L. Physical exercise and cognitive performance in the elderly: current perspectives, Clinical Interventions in Aging, 2014. Por Joyce Rouvier
FONTE: http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/materias/1567591-atividade-fisica-e-funcao-cognitiva-em-idosos
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