O cérebro é um órgão muito sensível ao estresse oxidativo principalmente devido a sua alta taxa metabólica e as grandes quantidades de cobre e ferro presentes nele. As membranas neuronais são compostas de fosfolipídios contendo ésteres de ácidos graxos insaturados sensíveis à ação dos radicais livres. Esse extresse oxidativo está intimamente ligado ao aparecimento de doenças neurodegenerativas. Na última década ficou claro que a atividade física ajuda na função cerebral e pode ter um papel importante como preventivo de doenças neurodegenerativas.
Apesar da atividade física aumentar os níveis de radicais livres, a atividade física regular é conhecida por melhorar a performance fisiológica e diminuir o risco de várias doenças. Os estudos com ratos apontam que o exercício regula seletivamente a atividade de enzimas antioxidantes em diferentes regiões cerebrais. Essa atividade antioxidante é dependente do tipo, intensidade e duração do exercício físico, assim como idade e sexo. O exercício é um potente modulador de certas neurotrofinas, exercendo assim benefícios na função cerebral.
Referências:
RADAK, Z. The complex role of physical exercise and reactive oxygen species on brain, Journal of Sport and Health Science, v.2, p.87-93, 2013.
Por Joyce Rouvier
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